quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

DE ONDE PARA ONDE QUANDO?


               Que voz se esconderá no tempo e chamará por mim e dirá meu nome para que eu saiba que nunca fui um sonho. Será que só agora descobri nos segredos do silêncio, a minha voz, a minha dor, na ausência de uma vida que não foi?

                 Assim se espalham as estrelas, assim se acende o sol, assim se esconde a lua. Tudo é mistério nas garras do tempo e nos segredos do mundo.

SAUDADE PRESA

A porta se fechou, fechou-se a vida
O meu olhar no teu mergulhou fundo
E ao neles ver o adeus da despedida
             Senti que ali se consumava o mundo

            E a história de amor interrompida
No espaço infinito de um segundo
Encravou em minha alma dividida  
Um silêncio sem fim forte e profundo

             Hoje a lembrança que te faz presente
Conserva sempre viva sempre ardente
No coração, do amor a chama acesa 
                                         
E quando um dia eu me for também
Hei de levar comigo para o além 
Dentro do peito uma saudade presa